sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

MOÇA

Cabelos negros, sorriso quente,
Coração ardente...
Aqueles olhos carregavam tantas vontades
Sua alma transbordava os desejos mais profundos
Pela liberdade
Na mochila dela cabiam o sentimento do mundo,
E além dos vestidos,
Aquela moça vestia vida.


- Fênix.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014



Hoje eu conversei com um poeta.
 Ele me contou casos, riu dos meus casos, acho até que formamos certo laço.
 E o melhor nele é que ele era como eu. Louco, falho, calmo e ardente. Ele era humano, e por isso, tornou-se poeta.

                                                                                                                                                       BelleFille

quinta-feira, 28 de agosto de 2014



"..."

O meu rapaz não escreve poesia, nem esbanja sabedoria...
Mas acha lindo as minhas tentativas frustradas de cantoria, 
Não lê Fernando Pessoa, mas na minha alma, ele ecoa.
Não é moço de televisão para vestir a perfeição,
Mas é o vicio meu coração.



- Fênix

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Breve Sinopse de uma História Inacabada.

Hey! \o/ Olá pessoas.
Estava vagando pelos documentos do meu pc e achei essa sinopse. Acho que escrevi ela a mais de um ano e nunca continuei, mas deecidi postar mesmo assim. Espero que gostem.

Sinopse:  "Josh, um garoto de 16 anos que  vivia uma vida normal até presenciar a morte dos pais, descobre que na verdade teve um passado nada normal. Criado em um laboratório com memórias e inteligencia sintéticas foi programado para ser um robô assassino, mas antes de ser ativo os seus criadores e que no futuro seriam chamados de pais por ele, retiraram-no do laboratório, e atualmente, por causa desse fato Josh terá que fugir de pessoas que querem transformá-lo no que era para ele ser em sua criação. Será que Josh conseguirá fugir ou será que vai ser capturado?"

-Coruja
"Nós dois, dois nós..."

Você com suas girias, eu com minha poesia
eu com minha gentileza e você com sua teimosia.
Eu te acho tão bonito rapaz...
Tu me fascinas com a tua paz, então
me faça perder a hora, o compromisso
me pega pela mão, diz que sem mim é dificil.
Desculpe-me o Cazuza, 
mas contigo o tempo sempre para
do seu lado qualquer ferida sara.
Você é cada verso da minha canção,
o motivo de qualquer inspiração.
Então ri a sua risada 
e me prova que to errada, 
em pensar que pode haver 
no mundo algo mais lindo que esse teu som
tuas cores, trejeitos, teu tom...
me causam tantos efeitos.
No meu coração já se tornaste eleito.
Não te prometo a eternidade, 
mas lhe juro toda lealdade.
Porque tu meu rapaz,
é a minha poesia mais bonita,
e eu te amo mais a cada dia.

- Fênix

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Conto - A Noite Tempestuosa

Era uma noite chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde ficaram o dia inteira na espera que a esposa e mãe estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o que fazer.

Como o hospital era longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar.

Repentinamente um grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na estrada molhando até bater em um barranco.

Após verificar se sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassada.

- Parece que passamos por cima de algo grande na estada. – disse o homem.

A filha, debruçada na janela, perguntou receosa:

- Mas você pode consertar pai?

- Não – disse o homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar.

- Tudo bem. – disse ela . – Mas não demore muito tempo.

O pai percebeu o medo nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.

A filha olhou pelo vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no meio da noite.

Havia passado mais de uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a ficar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de ficar naquela estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada.

Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto, vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.

A garota começou a ficar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.

De repente ele levantou o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.

Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e os olhos estavam todos brancos.

Do lado de fora, colado em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou para que ela visse.

Na sua mão estava as chaves do carro do seu pai...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Esses olhos teus.

Esses olhos teus cor de infinito, dourados como o pôr do sol... parecem uma vitrine de mim.
Remenda meu sorriso com teu sorriso quente, e sorrindo me costura mais uma ruga. 
E eu te amo, porque você é calmaria e caos, é o meu cais. 
O cálice cheio que me embriaga e me desfaz, me refaz e me faz sua.
Misturemos então tua mansidão com a minha urgência, 
a tua solidão com a minha dança e o teu pesar com o meu consolo. 
Apenas me jure a eternidade desses olhos teus.

- Fênix.